Intenção e Gesto
no Desenho da Paisagem
História do Paisagismo
Investimento: R$ 49,90
Acesso: 1 ano.
Carga Horária: 2h e 30min de aula,
mais 2h e 40 min de bônus (lives):
A influência da história do paisagismo
no trabalho de Burle Marx.
Contato:
ou whatsapp Diana Souza (48) 99829-9218.
Curso sobre a história do paisagismo ocidental, desde a pré-história (paleolítico) até a contemporaneidade, analisando, em cada momento, as relações entre filosofia predominante, meio socioeconômico, político e seus reflexos nas construções dos jardins.
Programa
- Pré-história e Antiguidade Clássica
A ideia do jardim como uma busca pelo paraíso perdido.
Menires, Dólmens, Cromeleques - primeiras intervenções nas paisagens.
O início da aventura paisagística da humanidade: delimitação de espaços e
estabelecimento de estruturas geométricas.
Proto-história na Suméria e Mesopotâmia – Os jardins suspensos,
Rainha Hatshepsut – integração entre arquitetura e paisagem – introdução da primeira planta exótica num jardim.
Grécia: a ideia da Ágora. Romanos e os peristilos (jardins de pátios residenciais) e as Vilas (ocupação da colinas).
- Idade Média
Aglomerados urbanos fortificados: ausência de espaços livres.
Abadias e mosteiros: os claustros.
Influência islâmica na península ibérica – PÁTIOS em castelos e mesquitas e
os Jardins “quadripartidos” (Char baghs) dentro da tradição islâmica.
- Renascimento
Início dos tempos modernos: Humanismo & Razão.
A vida passa a ser muito mais ao ar livre, os jardins passam a ser lugares de diversão, reunião e brincadeiras: labirintos, teatros ao ar livre, mesas para banquetes, grutas, tanques para peixes, etc.
Pela primeira vez os jardins são projetados.
- Barroco
Racionalismo: Le Nôtre, no paisagismo, reflete o pensamento de Descartes, Spinoza e Leibniz; Composição altamente geometrizada, busca-se um domínio da natureza.
- Romantismo
Paisagem natural e busca pelo cenário paradisíaco: ocultação de limites.
- Modernismo
Técnicas inovadoras e subversivas: ruptura com as técnicas tradicionais, valorização de novos
paradigmas estéticos e valorização de expressões naturalistas.
Destacam-se nomes como William Robinson com sua jardinagem selvagem, busca simplicidade e uso de plantas perenes.
No Brasil, destaque para Roberto Burle Marx e Chacel - aproveitamento e valorização da flora local.
- Contemporâneo
Ausência de traços conceituais convergentes, algumas preocupações comuns que são reflexos
da época: preocupação ambiental, tendência ao uso de vegetação autóctone,
conservacionismo, vegetação espontânea como parte da proposta paisagística.
Nomes: Piet Oudolf, Gilles Clèment e, no Brasil, Mariana Siqueira.
José Tabacow
Arquiteto paisagista
Diretor da empresa José Tabacow - Arquitetura da Paisagem e Consultoria Ambiental Ltda., onde executa projetos de paisagismo e presta consultoria na área ambiental em EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto Ambiental) e RAD (Recuperação de Áreas Degradadas).
Consultor ad hoc do Portal Vitruvius e da Universidade Mackenzie.
Consultor do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, para elaboração do dossiê de candidatura do Sítio Roberto Burle Marx a Patrimônio Mundial - UNESCO
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ (1968), tem especialização em Ecologia e Recursos Naturais, pela UFES (1991) e doutorado em Geografia pela UFRJ (2002).
Foi, sucessivamente, estagiário, colaborador, arquiteto colaborador e arquiteto associado de Burle Marx & Cia. Ltda. onde permaneceu por dezessete anos.
Professor-convidado da IUAV – Istuitutto Universitá Arquitetturadi Venezia, Itália. Lecionou disciplinas de paisagismo e urbanismo em diversos cursos de graduação e especialização em Arquitetura e Urbanismo. Orientador de trabalhos de graduação, membro de numerosas bancas de pósgradução e graduação.
Publicou diversos capítulos e livros, e artigos em revistas especializadas.
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